Passado o calor dos acontecimentos surge algumas perguntas que não querem calar.
A morte de Bin Laden ocorre alguns meses antes de se completarem dez anos do atentado que destruiu as Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001.
E quando Obama lança sua candidatura a reeleição este sublinha a palavra “eu” quando disse que ele mesmo deu a ordem de lançar o ataque contra Bin Laden que estava refugiado no Paquistã, transformou-se no presidente que liquidou o inimigo número um da superpotência.
Quando buscamos as respostas pelas quais o terrorismo ainda persiste no Oriente Médio, na Ásia Central e na África.Olhamos para as tropas norte-americanas e estas estão presentes nas regiões do Afeganistão e o Iraque; possuem bases militares ou tropas no Egito, na Arábia Saudita, em Omã, Qatar, Israel, Jordânia, Kuwait, Paquistão, Afeganistão, entre outros.
A “guerra contra o terror” não possui um inimigo homogêneo representado na figura de Bin Laden como quer fazer-nos acreditar os EUA. Existem diversos grupos que, por compartilharem alguns interesses comuns, estabeleceram alianças estratégicas. Como muitos já alertaram, não é possível carimbar como terror islâmico tudo aquilo que contesta a ocupação militar dos EUA naquela região.
Quem será o próximo monstro a ser executado em nome da humanidade?
Se os norte-americanos desejam compreender por que muitos os odeiam ou por que não podem vencer a guerra contra o terror, precisam escutar as ruas do mundo árabe e islâmico
*caricatura blog do Amarildo
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