quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SOLTEM OS CRESPOS! PRENDAM OS RACISTAS !!





SOLTEM OS CRESPOS! PRENDAM OS RACISTAS !!
"Meu cabelo é crespo! Meu cabelo é livre!”


Colégio particular do Itaim Bibi – SP exige que estagiária negra alise o cabelo!


ASSISTA A DENÚNCIA NO JORNAL NACIONAL : http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/policia-investiga-denuncia-de-racismo-contra-estagiaria-de-colegio-em-sao-paulo/1723178/


SAIBA MAIS: http://www.uneafrobrasil.org/?pg=educacao&id=200Ver

Um comentário:

  1. Eis ai mais um clássico caso dos mecanismo de discriminação racial e racismo do tipo "instituição educacional", e ele funciona assim:

    1) Há uma abordagem (nunca pública). Esta abordagem é feita em salas reservadas, nos corredores, nos estacionamentos (é preciso que não existam testemunhas). A justificativa da instituição de que todos os funcionários usem uniforme e que há um "padrão de apresentação" não cola, uma vez que na admissão funcionário e empregador já estabelecem as regras da empresa (o sujeito aceita ou não ao se empregar). Se a "recomendação" no que diz respeito a "apresentação" fosse para todos os funcionários, não haveria polêmica;.

    2) O quas-quas-quas dos educadores no que diz respeito ao multiculturalismo e a pluralidade. Um meio reacionário e preso aos estereótipos eurocêntricos e ao padrão rede globo, explicita o abismo da educação brasileira ( e os motivos padrão tão baixo): a responsável não se apresenta para explicações, escondeu-se atrás de uma " coordenadora (?)" recitando trechos da LDB, e a incapacidade em mediar os conflitos e os enfrentamentos que veremos na sociedade brasileira com a inclusão de negros, indígenas e a classe "E" e "D". Um velha geração. Na entrevista aos jornais a "coordenadora" mostrou-se portadora de idéias do século 19: democracia racial, as três raças unidas e quas, quas, quas, quas...;

    3) O estereótipo da negra puta: cubra os quadris, pois os homens ficarão olhando ( taxou a moça de uma negra vulgar), alise os cabelos, pois você é negra e assim (quas, quas, quas, quas,);

    4) o esterótipo da negra burra e estúpida (mais uma vez evocado por uma instituição que se diz o supra sumo da educação de São Paulo e arautos do século 21): foi um mal entendido, a moça não "entendeu" as instruções e indicações (lembra a fala do Bolsonaro?) "sugeridas";

    5) Como o projeto intelectual e pedagógico é um fracasso, na Educação é necessário todo o tempo submeter aqueles hierarquicamente inferiores a rituais de sujeição (além de sempre lembrar o seu "lugar" na escala hierárquica) por pura falta do que fazer (por que eles não trabalham para implementar a 10639/2003 na instituição ?). Os sintomas estão aí: o caso da moça da Unibam , o caso da maconha da USP( onde reitor e polícia disputam para ver quem aparece mais para o patrão), e agora este caso.

    6) O MEC na sua visão arendtiana prefere a "persuação". Mas o Estado não é um aparato que emite ações coercitivas ?
    Ariovaldo Lima Júnior

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