domingo, 11 de setembro de 2011

Na Era do medo a barbárie será Televisionada




Neste domingo, 11 de setembro de 2011, o mundo inteiro se dedica a homenagear as vítimas dos atentados, a refletir sobre as milhares de outras vítimas das invasões norte-americanas e a tentar compreender o que mudou – e o que deve mudar – no mundo.

Será que a humanidade mudou tanto assim com o 11 de Setembro? Ou a diferença é simplesmente que as mortes, daquela vez, aconteceram em solo americano e em maior proporção? No primeiro momento não  parecia que algo mudava no mundo, exceto algumas expressões que aos poucos eram embutidas em nosso vocabulário, como “terrorismo”, “Al Qaeda”, “Osama Bin Laden”.

Com auxilio da mídia hegemônica, em especial a norte-americana, transformou-se o pós-11 de setembro em uma luta do “bem” contra o “mal. Justificando  que os Estados Unidos – o “bem” – faça e desfaça amigos no mundo árabe na conveniência de seus interesses estratégicos. Os Estados Unidos se lançaram a guerras por “liberdade” no Oriente Médio, invadiram países, mataram Saddam Hussein e Osama Bin Laden, ao mesmo tempo em que o próprio país entrava em uma profunda crise econômica. 

Dentro do discurso único construído e propagado pela mídia, insistimos em colocar lentes distorcidas para enxergar o 11 DE SETEMBRO, onde, de repente, todos parecem bárbaros.

Entre mortos e feridos, o 11 de setembro representa a vulnerabilidade dos EUA, mas também sua capacidade hollywoodiana de construir uma propaganda ao seu favor.

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